sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Muy Leal e Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro - autor: Jorge Eduardo Garcia


Por causa de dois editores da Wikipédia que me censuraram resolvi criar esse Blog sobre a Muy Leal e Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, título concedido por SMIR, Dom Pedro I&IV, a cidade, então capital do Reino do Brasil, por ela ter se mantido leal e fiel a Sua Real Pessoa, bem como a Dona Leopoldina e filhos, quando do ultimato feito por Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares, 1.º Visconde do Reguengo e 1.º Conde de Avilez, Comandante das tropas portuguesas acantonadas no Rio de Janeiro, para que Sua Alteza Real, o Príncipe Real Regente do Reino do Brasil,  retornasse a Lisboa, o que gerou depois o Dia do Fico de 9 de janeiro de 1822.
O General d’Avilez e suas tropas recuaram para a então Vila Real da Praia Grande, hoje a encantadora cidade de Niterói (em 1834, o Ato Adicional à Constituição de 1824 fez, da Vila Real da Praia Grande, a capital da Província do Rio de Janeiro, e no ano seguinte, 1835, a cidade passou a se chamar Nictheroy. Nove anos depois, o Imperador Dom Pedro II concedeu à cidade de Niterói o título de Imperial Cidade), de onde foram expulsos do Brasil no final de fevereiro, chegando a Lisboa em maio de 1822.
Dona Leopoldina, gravida de Dona Januária (que nasceu em 11 de março de 1822), com Dona Maria da Gloria de 3 anos incompletos, então Sua Alteza, a Sereníssima Infanta Maria da Glória, com Dom João Carlos Pedro Leopoldo Borromeu de Bragança, então Sua Alteza Real o Príncipe da Beira, tiveram que abandonar rapidamente a cidade com destino a Fazenda Real de Santa Cruz para se protegerem da sanha de Avilez, conforme consta do livro “ Dona Leopoldina”, de Gloria Kaiser, Editora Nova Fronteira, nunca perdoou ao general português, pois por causa dessa fuga veio a falecer no dia 04.02.1822 o pequenino Príncipe Dom João Carlos nascido em 06.03.1821, portanto com 11 meses e dois dias.  
A Maldição dos Braganças é um mito iniciado “no reinado de D. João IV de Portugal, no século XVII, quando o monarca teria agredido um frade franciscano aos pontapés após este ter-lhe implorado por esmola. O frade, em resposta, rogou uma praga ao rei, dizendo que jamais um primogênito varão da família dos Braganças viveria o bastante para chegar ao trono. De fato, a partir de então, todos os primogênitos varões daquela dinastia morreram antes de reinar”.
O primeiro filho varão de Dom Pedro I&IV e de Dona Leopoldina, o Príncipe Dom Miguel de Bragança, Infante de Portugal, considerado por muitos autores como Príncipe da Beira, nascido no Rio de Janeiro em 24.04.1820, e falecido na mesma cidade em 24.04.1820, ao morrer carregou consigo a maldição que consta da Maldição dos Bragança.  


Brasão do Município do Rio de Janeiro
"Cidade Maravilhosa"

 Muita gente pensa que o título de Muy Leal e Heroica foi dado ao Rio de Janeiro por Dom João IV, apelidado de João, o Restaurador, porque foi o primeiro monarca depois do “  golpe de estado da Restauração da Independência de 1 de dezembro de 1640 — que pôs fim à monarquia dualista da Dinastia Filipina de Espanha iniciada em 1580 — e terminaram com o Tratado de Lisboa de 1668, assinado por Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha e no qual se reconhece a total independência de Portugal”, mas não foi.

Dom Pedro I&IV gostava destes títulos tanto que em nome de sua filha, a Rainha Dona Maria II, deu a Cidade do Porto, pela coragem e feitos valorosos de seus habitantes, durante a Guerra de restauração de 1832-34, especialmente nos momentos do Cerco do Porto - período, que durou mais de um ano — de julho de 1832 a agosto de 1833 —, no qual as tropas liberais de D. Pedro estiveram sitiadas pelas forças realistas fiéis a D. Miguel I - o título de “Invicta Cidade do Porto”, ainda hoje presente no listel que se localiza por baixo do escudo das suas armas, e é no Porto, que o seu coração repousa na Igreja da Lapa ( Igreja de Nossa Senhora da Lapa), uma das valências da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, Largo da Lapa, nº 1.


Escrínio com o coração de Dom Pedro I & IV, falecido como Sua Alteza Imperial, o Duque de Bragança.



2 comentários:

  1. Nossa querida e Muy Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro precisa de ser controlada por nós Cariocas - natos e adotivos - contra os politiqueiros ( que não merecem ser chamados de Políticos ) que tanto fazem mal à Nossa Cidade Maravilhosa, não só roubando nossos recursos, pagos como impostos, como desviando-os de Educação e Saúde. Luiz dos Santos, Cidadão Carioca, 81 anos.

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